"Meu pobre coração que bate por que você existe, minha pobre razão que me pede pra sair e chorar, as vezes me sinto como um barquinho em pleno naufrágio, e quando isso acontece eu só encontro refúgio em você."
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Era como se ela me chamasse com o olhar e quando percebi estávamos nos beijando, com uma intensidade louca, algo que eu nunca havia sentido antes. Sentir sua pele fria me fazia arrepiar inteiro, seu gosto era viciante, eu não conseguia larga-la e logo fomos de roupa e tudo pra dentro do box.
Liguei o chuveiro e deixei a água morna percorrer nossos corpos. Lentamente fui tirando suas roupas e assim que me livrei das minhas eu pude percorrer seu corpo, sentir suas formas perfeitas em minhas mãos.
A cada beijo eu sentia que nossas almas ficavam mais interligadas, era incrível sentir aquela mistura de sentimentos, uma explosão fora do comum, algo inexplicável. Nossas línguas bailavam em uma dança única, uma dança só nossa, era perfeito.
Em um único movimento a peguei em meu colo e a encostei na parede, ela enlaçou minha cintura com as pernas. Comecei a trilhar um caminho pela extensão de seu pescoço o que a fazia gemer baixo.
Era como se nossos corpos já se conhecessem, meu corpo ansiava por algo que conhecia, mas que fazia tempo que não o tinha. Ela sabia o que fazer, sabia como me provocar nos pontos exatos me fazendo tremer por inteiro.
Como isso é possível? Eu não a conhecia, ela era uma estranha pra mim, mas meu corpo, meu coração e minha alma pareciam que a conhecia há muito tempo.
Eu tinha que tê-la, eu tinha que fazê-la minha de todas as formas possíveis, então fui me encaixando lentamente, curtindo cada momento como se fosse o último.
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